Programação
anual
INST 2020:
Devices
Building
Devices
Através de séries
anuais de exercícios
coletivos, INST se
propõe a explorar
temáticas relevantes
para o campo
disciplinar e o
mundo atual.
Tudo que nos rodeia parece ter sido fabricado. Tudo passou por um algum
processo de desenho e fabricação (ou poluição), uma transformação que em alguma
instância é vinculada a um aparato.
Devices Building Devices.
Os objetos cotidianos, os espaços onde vivemos, as vestimentas que usamos, os alimentos que comemos, os veículos que nos transportam, as luzes que nos iluminam; o mundo digital que nos permeia, as ondas WI-FI e os satélites artificiais, as normativas, os protocolos de conduta; a política, as finanças, as imagens, os sons, a arte, a publicidade, as paisagens, as cidades e até nossos desejos, estão hoje associados à alguma forma de fabricação.
Ao primeiro olhar, pode-se dizer que é uma ótima notícia aos criadores vinculados ao desenho: teremos muito trabalho pela frente! No entanto, as rápidas mudanças de paradigma que estas mutações causarão, ainda são, em parte, indecifráveis e imprevisíveis para humanos.
É sobre isso que nos propomos a indagar na primeira programação anual do INST 2020. Como estas transformações afetam nosso campo de ação e pensamento? Como modificam o espaço construído, o ambiente e o território? Como mudam as estruturas de trabalho e produção? Como entender isso a partir de uma perspectiva histórica? Quais responsabilidades devemos assumir? Quais novas capacidades e incapacidades emergem? Como afetam nossas relações pessoais e coletivas?
E, principalmente: Qual o papel que adquire, ou deve adquirir, nossa capacidade de imaginar? Que lugar ocupa a criatividade, inerente à natureza humana e crucial para a arquitetura, quando tudo que é produzido é fabricado por algum aparato?
Os objetos cotidianos, os espaços onde vivemos, as vestimentas que usamos, os alimentos que comemos, os veículos que nos transportam, as luzes que nos iluminam; o mundo digital que nos permeia, as ondas WI-FI e os satélites artificiais, as normativas, os protocolos de conduta; a política, as finanças, as imagens, os sons, a arte, a publicidade, as paisagens, as cidades e até nossos desejos, estão hoje associados à alguma forma de fabricação.
Ao primeiro olhar, pode-se dizer que é uma ótima notícia aos criadores vinculados ao desenho: teremos muito trabalho pela frente! No entanto, as rápidas mudanças de paradigma que estas mutações causarão, ainda são, em parte, indecifráveis e imprevisíveis para humanos.
É sobre isso que nos propomos a indagar na primeira programação anual do INST 2020. Como estas transformações afetam nosso campo de ação e pensamento? Como modificam o espaço construído, o ambiente e o território? Como mudam as estruturas de trabalho e produção? Como entender isso a partir de uma perspectiva histórica? Quais responsabilidades devemos assumir? Quais novas capacidades e incapacidades emergem? Como afetam nossas relações pessoais e coletivas?
E, principalmente: Qual o papel que adquire, ou deve adquirir, nossa capacidade de imaginar? Que lugar ocupa a criatividade, inerente à natureza humana e crucial para a arquitetura, quando tudo que é produzido é fabricado por algum aparato?